Cidades Digitais

O Programa Cidades Digitais tem o objetivo de modernizar a gestão e o acesso aos serviços públicos nos municípios brasileiros. Para isso, atua na construção de redes de fibras ópticas que possibilitem a conexão entre os órgãos públicos, o acesso da população a serviços de governo eletrônico e a espaços de uso de internet.

 

 

 

O projeto inclui a implantação de aplicativos de e-gov nas áreas financeira, de tributação, educação e saúde, bem como a capacitação dos servidores municipais para o uso e gestão da rede.

Outra ação do programa Cidades Digitais é a oferta de pontos de acesso à internet para uso livre e gratuito em espaços públicos de grande circulação, como praças, parques e rodoviárias.

As cidades que recebem essa estrutura foram selecionadas por meio de edital. Em 2012, o Ministério das Comunicações abriu a primeira seleção para o projeto-piloto do programa, em que 80 municípios foram contemplados.

 

Após ter apresentado proposta ao Ministério das Comunicações em 23 de maio de 2012, disputado e ganho um edital nacional no mesmo ano, ter obtido em 2013 junto a Anatel - Agência Nacional de Telecomunicações a licença de Serviço Limitado Privado (SLP) para disponibilizar a cobertura Wi-Fi na cidade, ter assinado em 01 de outubro de 2015 o contrato de infra-estrutura, objetivando a autorização para uso de postes para fibra óptica com a concessionária Light, no dia 12 de fevereiro 2016, ter passado por criteriosa vistoria para validação do projeto executivo e obtido o sinal verde do Departamento de Infraestrutura para Inclusão Digital do Ministério das Comunicações (DEID/SID-MC) em Brasília, DF, finalmente o dia 15 de março de 2016, marcou o início oficial da instalação do programa Cidades Digitais no município de Eng. Paulo de Frontin, a equipe da empreiteira contratada pelo Ministério encontra-se no campus do IFRJ, sede do projeto para início das obras.

Em 2013, o Cidades Digitais foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, o que assegurou um reforço de R$ 100 milhões no orçamento de 2013. Nesta segunda etapa, puderam se inscrever cidades de até 50 mil habitantes, distantes até 50 km do backbone (rede principal) da Telebrás ou que tenham compromisso firmado com operadoras privadas para conexão à internet.

 

Perfuratriz horizontal navegada na estrada de acesso ao IFRJ Campus Eng. Paulo de Frontin, lançando dutos subterrâneos para passagem da fibra óptica utilizando Métodos Não Destrutuivos (MND).

 

O projeto conta, entre outros, com a parceria do Ministério do Planejamento, da Telebras, do Inmetro e do BNDES.

A rede das Cidades Digitais é composta por um anel de fibra óptica que interliga os órgãos públicos locais. Empresas integradoras, contratadas por meio de pregão eletrônico, são responsáveis pelo fornecimento de equipamentos, serviços de instalação, suporte técnico e capacitação da administração municipal.

 

Fonte: http://www.mc.gov.br/inclusao-digital/acoes-e-programas/cidades-digitais

 

O PNBL (Programa Nacional de Banda Larga) do Governo Federal, este prestes a tornar-se realidade em Eng. Paulo de Frontin através do programa Cidades Digitais do Ministério das Comunicações - MiniCom, atualmente o programa faz parte do PAC 2, fruto de esforços conjuntos da PMEPF - Prefeitura Municipal de Engenheiro Paulo de Frontin com IFRJ - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, Campus Eng. Paulo de Frontin, onde destacamos que poucas cidades realizaram este feito no estado do Rio de Janeiro.

 

Trabalhadores lançando a fibra óptica aérea na estrada de acesso ao IFRJ Eng. Paulo de Frontin

 

Em 2012, o campus Eng. Paulo de Frontin foi contemplado como sede da infraestrutura de acesso à internet do projeto Cidades Digitais (PEAS e SGI), onde o município Engenheiro Paulo de Frontin é uma das 80 primeiras cidades digitais do país. A inauguração deste projeto está prevista para 2014. 

 

Densidade Domiciliar de Acesso a Banda Larga (DBL)

Segundo o Ministério das Comunicações, o DBL é o número de acessos a banda larga nas tecnologias XDSL, cable modem e spread spectrum (obtida no Sistema SICI da ANATEL) dividido pelo número total de domicílios (de acordo com o Censo 2010, publicado pelo IBGE). Confira o DBL do município comparativamente, quanto mais distante de 1, pior é a densidade domiciliar de acesso a banda larga.

 

MUNICÍPIO DBL
SÃO PAULO 0,59063
RIO DE JANEIRO 0,50134
VOLTA REDONDA 0,31075
MESQUITA 0,25010
VASSOURAS 0,24867
NILÓPOLIS 0,24560
MIGUEL PEREIRA 0,20058
PARACAMBI 0,15472
DUQUE DE CAXIAS 0,15460
PINHEIRAL 0,14830
PATY DO ALFERES 0,12713
SÃO GONÇALO 0,12533
MENDES 0,11869
ARRAIAL DO CABO 0,09909
ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN 0,03312

 

Clique aqui e acesse a tabela completa com todos os municípios do país.

 

Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM)

O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal – é um estudo do Sistema FIRJAN que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os mais de 5 mil municípios brasileiros em três áreas de atuação: Emprego & renda, Educação e Saúde. Criado em 2008, ele é feito, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

 

Nacional Município IFDM Consolidado Estadual
98º São Paulo 0.8492 56º
210º Rio de Janeiro 0.8281
362º Volta Redonda 0.8086
1144º Pinheiral 0.7462 29º
1250º Mendes 0.7400 32º
1320º Vassouras 0.7363 35º
1337º Miguel Pereira 0.7352 36º
1715º Paty do Alferes 0.7155 49º
2023º Nilópolis 0.6989 54º
2378º Mesquita 0.6802 67º
2616º São Gonçalo 0.6676 75º
2725º Arraial do Cabo 0.6620 78º
2573º Duque de Caxias 0.6695 73º
2995º Paracambi 0.6475 81º
3016º Engenheiro Paulo de Frontin 0.6465 82º

 

 

Os PAP, Pontos de Acesso Públicos, serão os pontos mais visíveis para acesso público da rede do Programa Cidades Digitais em Eng. Paulo de Frontin, terão um alcance, com visada direta a antena de 300 metros, podendo em alguns casos chegar a 500 metros e estará disponível aos locais de interesse público, estes PAP serão o ponto divisor entre a sub-rede de acesso e a sub-rede de distribuição. Nele se considera a instalação do Access Point Outdoor. A quantidade de PAPs aumenta a cobertura Wi-Fi na cidade e, consequentemente, a cobertura da sub-rede de acesso. A sub-rede de acesso é considerada como sendo a partir dos PAP, atendida com Wi-Fi (IEEE 802.11b/g/n). 

 

Sobre o PEAS (Ponto de Enlace e Acesso Social) no IFRJ campus Eng. Paulo de Frontin

 

O projeto para a cidade de Eng. Paulo de Frontin que foi aprovado pelo Ministério das Comunicações, está totalmente em conformidade com o edital de chamada pública nº 01/2012. Conforme supracitado o próprio governo federal estimula a parceria dos Municípios com os Institutos Federais. O PEAS, Ponto de Enlace e Acesso Social será o ponto central da rede, é onde chega o backhaul e onde será instalada a SGI (Solução Gerenciadora da Infraestrutura), onde serão instalados os servidores de armazenamento de conteúdo, gerenciamento da rede de acesso, controle de usuários (aplicação de políticas de acesso).